O Tribunal de Contas da União apurou.
O Tribunal de Contas da União apurou.
Entre 2017 e 2023, empresas mineradoras brasileiras deixaram de pagar às cidades mineradoras cerca de R$ 16 bilhões de reais em Compensação Financeira pela
Exploração de Recursos Minerais, a CFEM. O prejuízo chegará a R$ 20 bilhões referentes a 12.243 processos
de cobrança pendentes.
Cerca de R$ 4 bilhões já caducaram, entre 2017 e 2021, por falta de estrutura de fiscalização da Agência Nacional de Mineração (ANM) e por inoperância do Governo Federal.
A mineração
representa de 4 a 5%
do PIB brasileiro.
Mas o dinheiro não
chega a quem precisa.
hospitais de médio porte
Escolas públicas
Km de estradas pavimentadas
Destaca o consultor de relações institucionais e econômicas da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG), Waldir Salvador.
Dentre todas as agências reguladoras brasileiras, a Agência Nacional de Mineração (ANM) apresenta as piores condições para executar seu papel fiscalizador e regulador. Dos 1.728 cargos da autarquia, 1.078 estão vagos. Além disso, há uma defasagem salarial em relação às demais agências reguladoras de 46%.
O quadro de pessoas é tão precário que atualmente são somente 4 profissionais para fiscalizar o pagamento de CFEM de quase 40 mil processos minerários.
Além da falta de profissionais, a agência empilha problemas estruturais, como sistemas de tecnologia da informação obsoletos e limitados; falta de equipamentos, acúmulo de unções, entre outros.
O histórico descaso governamental em relação ao órgão tem um preço muito alto para o país que, em especial,impacta as cidades mineradoras, impactadas pela atividade e suas populações.
Há 35 anos, a Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil atua pela defesa de uma mineração responsável, justa e sustentável.
Diante do escândalo da sonegação, a AMIG entrou com uma representação junto ao Ministério Público Federal, na qual exige do órgão providências para o fortalecimento da ANM e para o combate à sonegação.
É hora de acabar com a autofiscalização e garantir que os royalties sejam devidamente pagos.
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O mineral é uma riqueza do solo do país, sua exploração precisa gerar benefícios de forma equilibrada para os setores privado e público. Afinal os impactos da mineração atingem a todos.
O mineral é seu.
O prejuízo também!
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